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Veritas et fortitudo, memento mori
 
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 Explicando Títulos de Nobreza do Mundo Feudal

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pedrogaiao
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MensagemAssunto: Explicando Títulos de Nobreza do Mundo Feudal   Explicando Títulos de Nobreza do Mundo Feudal Icon_minitime21/12/2013, 19:41

Chave de toda a organização feudal de nosso mundo, a verdade história do Feudalismo é contada a partir de sua criação por Carlos Magno, Rei dos Francos, dos Lombardos e dos Saxões, Rei da Itália e Imperador dos Romanos.

O Feudalismo Carolíngio consiste na concessão de grandes zonas administrativas conhecidas como Feudos a vassalos diretos por um Rei ou outra autoridade máxima em uma nação. Estes vassalos diretos separavam estes feudos em partes menores e os cediam a outros, formando outros vassalos e se tornando suseranos destes, este processo era repetido inúmeras vezes até chegarem a base da nobreza (os cavaleiros). Um suserano reparte todas as terras que compõe o seu feudo, com exceção da Desmene ou domínio senhorial; esta região estava sobre domínio direto do nobre e incluía sua casa, as culturas de cultivo, bosques, a paróquia e o vilarejo de seus servos. Em questão de obrigações, um suserano exige de seus vassalos uma certa parte dos rendimentos (varia de acordo com o lugar) e administração do feudo, o que engloba o cumprimento das leis formuladas pelo monarca e pelos duques, o recolhimento dos impostos, a justiça e a ordem. Em questão militar, os suseranos também obrigavam a liderança, a organização e o recrutamento das hostes de um vassalo, o que incluía também o treinamento e o mantimento dessas tropas, que cumpunham os levies, os homens de armas do séquito e as tropas das hostes de seus vassalos. De certa forma, os condes são aqueles que mais tem potencial de exercer poder em um Estado Feudal graças a sua quantidade, um certo poder para exercer ou aplicar certas leis e a sua relativa influência, o que permitia casos especiais de Condados Independentes, que tinham somente o Rei como vassalo direto ao invés de serem vassalos de um Duque do Reino.  

A principio, o Feudalismo era tanto um sistema descentralizado como centralizado. Pois Carlos Magno possuía inúmeros funcionários públicos em cada condado (missi dominisi) para fiscalizar e dar relatórios ao monarca, desta forma concentrando poderes e colocando seus nobres sempre na linha. Mas com a morte de Carlos Magno e a ascensão de seus sucessores, os nobres vassalos começaram a obter liberdades e a descentralizar o poder do monarca, procurando adquirir títulos e terras de maior honraria ou fazendo guerra com outros nobres e até mesmo com o rei.

Alta Nobreza


  • Imperadores e Reis: Escala máxima da organização das nações, os reis e os imperadores (melhor chamados de monarcas) são os chefes de Estados Soberanos e regem governos conhecidos como Reinos e Impérios. Aparentemente, ambos parecem significar a mesma coisa, por questão de honra e autoridade, os Imperadores estão acima dos Reis pelo fato de que um imperador pode ser suserano de vários reis, mas nunca um rei seria suserano de algum imperador. Caracteriza-se como Império uma nação de grande extensão territorial (Império Bizantino); uma nação fragmentada, mas não necessariamente modesta (Império Japonês), conquistadores de grande relevância (Império Islâmico) ou grandes territórios unidos, apesar de suas diferenças culturais (Sacro Império Romano-Germânico). Os monarcas tem a autoridade máxima para governar sobre o seu território, decidindo leis e medidas a serem tomadas em todo o Estado, distribuindo cargos e reivindicando-os. Mas apesar disso, em certos regimes o poder de um monarca pode ser deveras simbólico, sendo obedecido pelas tradições e juramentos de suas vassalos, num Império, este poder é muitas vezes declarado e centralizado (Autocracia).
  • Príncipe: Filhos dos monarcas e até mesmo chefes de Estados soberanos, os príncipes também configuram uma linha de sucessores de um trono real na ausência ou morte do atual rei ou de seu príncipe herdeiro. Principados podem configurar feudos provinciais de reinos grandes, mas fragmentados, exercendo o papel de uma província semi-autônoma (Principados do Sacro-Império Romano Germânico) ou Estados factuais que não possuem sua suserania reconhecida ou que são vassalos nominais (Principado de Cápua), ainda incluem regiões significativas, dentro de seus limites ou em uma porção de terras descontinuas (Principado da Antióquia). Por fim, o termo é aplicado a Estados soberanos de tamanho modesto de grande poder, ou Micro-Estados (Principados da Itália). Principados também podem ser governados pelo príncipe herdeiro de um trono real ou pode ser de um nobre alheio ao sangue real submetido a um reino (Principado de Gales) ou por um regente local em uma região consideravelmente importante e de cultura distinta (Principado da Sérvia).
  • Duque: Este é provavelmente o título de nobreza com a maior quantidade significados possíveis, situando-se como a maior hierarquia nobiliárquica abaixo da família real, na verdade, em alguns casos um Duque realmente pode ter parentesco com uma família real, mas isso será discutido mais abaixo. Dentro da organização de um reino, divide-se primariamente seus limites em grandes províncias conhecidas como Ducados. Essas províncias desfrutam de uma boa autonomia em relação ao reino ao qual estão submetidos, permitindo a um Duque certos privilégios legais exclusivos como por exemplo, a edição de certos tipos de leis, a soberania e o benefício de determinados direitos ou rendimentos de residentes, por exemplo, a corvéia. Ducados são caracterizados por possuir autonomia administrativa parcial ou quase total, muitas vezes sendo vassaladas por questões mais nominais do que práticas (Ducado de Milão). Tamanha é a liberdade que um Ducado recebe que em muitos reinos é possível que o ducado possa agir militarmente independentes de ordem real, apesar de terem que responder por suas obrigações feudais (Conquista Normanda da Inglaterra). É consenso que Ducados também sejam regiões grandes e/ou de considerável importância, esta que poderia ser conquistado através de algum evento histórico que permitiu a elevação da província a esse status (Ducado de Bragança). Há também os casos dos feudos que eram repartidos entre os irmãos de um monarca reinante, estes ducados reais não eram hereditários e costumavam passar para os irmãos (se houvessem) do príncipe - herdeiro que ascendia ao trono. Apesar disso, regiões pequenas de forte importância comercial (Ducado de Goa) submetidas a um reino também poderiam ser ducados, nos outros casos, geralmente eram pequenos Estados independentes de autonomia cedida (Ducado de Florença). Estados factuais de extensão pequena também poderiam se chamar de Grão-Ducados. Apesar de raro, pode haver situações de membros ligados a família real possuírem o título de Duque mas sem ter um Ducado.
  • Marquês: Nem todos os condados são regiões que devem ser levadas na mesma relevância que as outras. Algumas delas se situam em territórios fronteiriços e/ou mal pacificados, que exigem uma liderança mais adequada para lidar com as situações caóticas que podem surgir. Para tal, o Marquês deve ser um homem rígido e de alta confiança do monarca para administrar condados especiais denominados de "Marcas", fazendo alusão aos limites políticos da região, e posteriormente, Marquesados. Como os territórios de fronteira são os mais propensos a ataques, os Condados de Fronteira eram cedidos aos vassalos mais capazes e implicavam em honra superior a de um Conde. A principio, os condes que exerciam poder sobre um Marquesado eram chamados de Margraves, mas posteriormente vieram a ser conhecidos como Marqueses.
  • Conde: Do latim, a palavra significa "companheiro" ou "aquele que acompanha", de facto os condes eram muito importantes na maior parte dos aspectos da política feudal: seja através da convivência na corte ou num parlamento, servindo de assessores e conselheiros na guerra, além de um importante papel nas participações dos conselhos de guerra e na organização das hostes feudais. No sistema feudal, o condado é a região administrativa primordial de uma nação, para tal, cada condado é administrado por um Conde, que representa a base da Alta Nobreza. Condados são regiões caracterizadas pela posse de um ou mais castelos do referido conde, incluindo seus rendimentos das terras adjacentes. Geralmente formando boa parte da nobreza que existe na corte real, os condes sempre procuram se aproximar de reis através de sua influência em busca de prestígio e privilégios nas mais diversas partes daquela sociedade. Graças a sua influência, condes de poder poderiam optar por se livrar de suas obrigações com um Duque suserano e se tornarem Condados que respondiam diretamente ao monarca.


Baixa Nobreza


  • Visconde: O papel do Conde era tão importante na sociedade feudal que fazia-se necessário a adoção de algum tipo de substituto em sua ausência, uma espécie de "vice-conde" que deveria assistir um conde ou um duque na administração de seus feudos. O Visconde era quem atendia as reivindicações de seu suserano auxiliando na administração do feudo: cobrança de impostos e documentação das receitas de cobrança, servindo de Castelão na ausência do titular e muitas vezes executando responsabilidade judicial. É importante notar que este título não é hereditário, muito menos implica na posse de castelos ou de terras, isso era feito justamente para não engessar a administração do feudo, para então promover as nomeações em virtude de mérito. Apesar de viscondes serem nomeados pelo seu próprio suserano, ele poderia ser indicado por um Rei ou outra autoridade nobliárquica superior. Na administração local, viscondes podiam dirigir paróquias ou vilas, possuindo residência em um casebre ou solar que era chamado de Viscondado. Em muitos casos, os títulos de visconde e sheriff são homônimos, diferenciados apenas por uma formação linguística nativa, já que a Inglaterra desenvolveu um proto-feudalismo antes mesmo que o feudalismo carolíngio fosse introduzido pelos Normandos, o que explica o fato do cargo de sheriffs (viscondes) ser fortemente associado à poderes de delegação em um município, sendo equivalentes ao posto de delegados. Entretanto, devido ao aumento da influência e do renascimento das cidades, a figura do visconde eventualmente seria substituída por oficiais de justiça e reitores.
  • Barão: Representando um dos títulos mais baixos, mas ainda hereditário, da sociedade nobiliárquica, o título de barão era concedido para enobrecer comuns: como súditos fiéis, homens ricos que compravam um título de baronia, soldados mercenários ou do séquito (retinue) que foram recompensados pelo seu serviço militar e o mais frequente: cavaleiros pelas suas proezas militares. O título de baronia está intrinsecamente ligado ao serviço militar, pois os barões são os principais responsáveis por fornecer homens para o exército senhorial, trazendo seus retainers, levies e as poucas dúzias de cavaleiros vassalos para seu suserano ou até mesmo para o próprio Rei, por causa desta importância na convocação de hostes para o exército, os barões ficaram marcados como figura presente do campo de batalha. Em troca desta obrigação eles recebiam um latifúndio conhecido como Baronato, onde erguiam Torres e Casas-Torres, apesar de ser mais comodo viver em um ou dois de seus solares (ing. Manor). Durante as Cruzadas, os líderes militares responsáveis pelas sua campanhas eram chamados de Altos Barões.
  • Cavaleiro: Guerreiro de elite, bem treinado e bem armado, o cavaleiro é o referencial absoluto da nobreza guerreira, sendo treinado nos combates marciais, na equitação e na cortesia. Quase sempre de berço nobre, esta classe era treinada desde a infância para o serviço militar: começavam servindo nobres como pajens, e posteriormente se tornavam escudeiros, afim de serem educados pessoalmente nas artes da cavalaria por um cavaleiro. Entre as obrigações do escudeiro estavam vestir e desvestir a armadura do cavaleiro, polir seus equipamentos, carregar seu estandarte em batalhas e torneios, vigiar enquanto seu senhor dorme etc. No pior dos casos, os escudeiros também eram responsáveis por organizar os ritos funerários de seu cavaleiro em caso de sua morte. Cavaleiros poderiam ter mais de um escudeiro, mas o escudeiro só poderia servir a um único cavaleiro. Na idade certa em que o cavaleiro achava adequado para seu escudeiro, ele o levava para testar suas habilidades em batalha enquanto os acompanhava de perto. De acordo com a coragem e as proezas de um escudeiro seu cavaleiro lhe dava suas esporas, o termo usado para identificar o momento em que um escudeiro tinha a honra de se tornar cavaleiro. Comuns que ascendiam a classe de cavalaria não passavam por estas etapas, ao invés disso, um cavaleiro ou qualquer senhor poderia investir cavalaria neste quando socava as suas costas em um ato simbólico. Aos cavaleiros feudais era cedida uma fazenda com trabalhadores e rendimentos suficientes para custear o seu equipamento de guerra (o equipamento de um cavaleiro medieval poderia vir a custar até 10X o valor de um soldado normal). Entretanto, a riqueza destas terras pode variar, levando a situações de cavaleiros de diferentes equipamentos e por consequência, diferentes condições financeiras; se ele pertencesse a uma linhagem nobre consolidada era provável que ele pudesse ter acesso a melhores rendimentos ao passo de que comuns enobrecidos (ing. knighted him) não necessariamente deveriam ganhar terras ao receberem a investidura, o que levava a casos de cavaleiros sem terras, estes cavaleiros geralmente eram homens do séquito (ing. retainers) ou cavaleiros andantes, que sem senhor ou terras, vagavam em busca de serviço ou de ascensão para os dois outros tipos. Este tipo de cavaleiro era pago em soldo e muitas vezes era "alugado" para uma campanha, o que contribuía para a conotação negativa destes sujeitos, pois eles poderiam aderir ao banditismo em tempos de necessidade e "vendiam" a sua lealdade; cavaleiros empobrecidos ou que perderam suas terras teriam destino semelhante aos cavaleiros andantes. Uma observação importante é que o título de Cavaleiro não é hereditário, por tanto, os filhos de um cavaleiro deveriam ingressar na profissão cavalheiresca para poder manter tal título.
  • Fidalgo: Proveniente da aglutinação lusoespanhola "filho de algo", o fidalgo era um intermediário entre o nobre e o comum. O título é geralmente atribuído à pais, tios, sobrinhos e todo o tipo de parente de um nobre ou de alguém enobrecido, apesar destes não serem nobres propriamente ditos, quando uma pessoa ascendia à nobreza, não significava que seus referidos parentes também o eram, criando dessa forma uma distinção destes sujeitos naquela sociedade. O título de fidalgo também é aplicado descendentes, geralmente não sucessores, de um senhor ou de uma casa nobre. Fidalgos também eram aqueles que pertenciam às linhas empobrecidas de nobres falidos.


Há também outros títulos pertencentes a outras sociedades que se organizam das mais variadas formas e posições são eles os déspotas, exarcas, emires, sultões, califas, papas, bispos (bispados) e etc.



Each comarca was headed by an administrative and judicial magistrate, which represented Royal power in each jurisdiction of the country. These magistrates were, initially, called tenents (English: lieutenants), later meirinhos-mores and finally, corregedores.

Grand princes or great princes were medieval monarchs who ruled usually several tribes and/or were overlords of other princes. At the time, they were usually treated and translated as kings. However, grand princes were not as elevated sovereign as later Western European kings, and thus they are treated lower than kings, particularly in later literature. Grand Princes ruled in Central and Eastern Europe, notably among Slavs and Lithuanians.

As a title, by the end of the medieval era, prince was borne by rulers of territories that were either substantially smaller than or exercised fewer of the rights of sovereignty than did emperors and kings.
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