Castone

Assunto: Castone 29/9/2013, 15:45

Uma vez reconhecida como uma uma das mais gloriosas cidades humanas desde a chegada dos primeiros homens, Castone ainda detém um importante status de metrópole cultural e econômica do império, reunindo toda a história, os tesouros e a grandeza de quase um século do Império de Argus. Capital de Bahyrst e uma das cidade mais ricas de Argus, Castone remonta a época da unificação de um império sólido, capaz de sobreviver diante de outras raças e bestas que já habitavam este continente. Desde então, a sua posição estratégica em relação às rotas comerciais proporcionaram o grande apogeu que a cidade veio a possuir, criando sua própria cultura e economia e representando um dos grande polos de poder no sul.

Localizada à 3 quilômetros ao leste de Miklagard, estabelecendo assim a principal estrada entre as duas grandes cidades, apesar de Dumbroch ser a cidade mais rica, a capital foi escolhida mais afastada do mar afim de evitar uma fragmentação imediata no território no caso de invasores marinhas. Diante dessa posição em relação ao resto do território Castone é complementada por cerca de 9 torres e dois fortes posicionados entre as estradas que conectam a capital às outras cidades.

Quanto a política de Castone ela é dividida em dois partidos distintos que reuniam os cidadãos da cidade e eram chefiados por oficiais militares, autoridades clericais, comerciantes influentes e proprietários de terra. O príncipe governava por meio de uma autocracia que declarava para si todos os poderes políticos centralizados na sua imagem e habitava num palácio construído às costas das montanhas, lugar conhecido como Salão Dourado.

É dito que Castone conseguiria sobreviver intacta por até 5 anos de cerco, se os muros não fossem rompidos. Tudo isso por causa das medidas de estoque de recursos como comida, argamassa e armas. Além disso, os regentes construíram inúmeras cisternas subterrâneas afim de possuirem reservas em caso de escassez ou envenenamento dos rios e córregos. Além disso, a cidade abriga pequenos lotes de terra de agricultura familiar que viria a se tornar essêncial durante a falta de alimentos. Soma-se a isso a leis que abrigam os agricultores a armazenar a sexta parte das colheitas além de impostos sobre a colheita.

As principais aglomerações políticas se davam no hipódromo, onde os partidos atuavam como torcidas organizadas das equipes de corridas de cavalos. Durante as corridas, os partidos apresentavam suas reivindicações ao imperador, sejam elas sociais, militares ou religiosas, de forma que o príncipe sempre atendia a maior parte delas, até porque, era muito difícil governar sem o apoio popular e aristocrático, até porque, eram conhecidos por todo o resto do império conflitos políticos que muitas vezes envolviam em tentativas de assassinato do próprio regente por interesse das famílias que procuravam ascender ao trono. Em geral, os impostos se destinavam à manutenção da guarda, das muralhas e do resto dos prédios públicos.